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Isla Cocoliso, águas cristalinas no Caribe Colombiano

  • Renato J.
  • 1 de fev. de 2017
  • 5 min de leitura

Cocoliso

Cartagena das Indias é sem dúvida o principal destino turístico da Colômbia e atrai atualmente milhares de visitantes devido a um conjunto de atrativos, como as incríveis muralhas que rodeiam a cidade, as fantásticas histórias dos anos de luta pela proteção de suas riquezas contra ataques de nações inimigas e piratas, e claro o famoso mar caribenho de sete cores.


Embora Cartagena faça parte do Caribe, as praias do perímetro urbano não são bonitas e nem atrativas como se imagina. "Mas como assim? Cartagena não é famosa por seu mar de sete cores?" Sim, realmente sua fama é essa, e não é por menos, o mar é extremamente lindo, porém para desfrutar desse mar maravilhoso de sete cores é necessário sair do continente e visitar algumas ilhas próximas, como a ilha Baru (playa Blanca) e o arquipélago do Rosário, um conjunto de ilhas que conta com um oceanário e diversos hotéis luxuosos.


Em cada ilha do arquipélago do Rosario tem um hotel meio que dono das praias locais, e para usufruir delas é necessário estar hospedado em um deles ou comprar um passeio de lancha de um dia. Esses passeios saem do pier (muelle) da cidade por volta de nove horas e retornam as dezesseis horas, tempo curto, mas suficiente para curtir as praias.

Muelle

Muelle e lanchas

Depois de reservarmos um dia para curtir o oceanário e a playa Blanca, resolvemos tirar outro dia para fazer o passeio de lancha a uma das outras ilhas do arquipélago, e escolher qual conhecer foi uma tarefa mais árdua que encontrar onde reservar o passeio, devido a beleza de cada praia. Diversos vendedores nos abordaram na rua para vender esses passeios, e foi com um desses que fechamos, não foi preciso reservar com antecedência, mas foi necessário deixar um sinal, confesso que a principio ficamos meio receosos em pagar qualquer quantia, pois os vendedores não usam nenhum tipo de identificação, é tudo na confiança. Decidimos confiar, e vejam só, os colombianos são super honestos nesse ponto, deu tudo certo. Outras opções para fechar os passeios estão espalhadas pela cidade murada, como algumas agencias, lojas ou ainda no muelle, que fica próximo a Torre del Reloj.


Após muito analisar, entre os valores e os diferenciais, decidimos ir no dia seguinte a Cocoliso, uma ilha mais discreta e afastada do tumultuo turístico.


Embarque


Chegamos ao muelle por volta de oito horas da manhã para encontrar um guia, assim como combinado com o vendedor, o tal guia já estava esperando, porém ele nos indicou a lancha e o que deveríamos fazer e saiu, entramos em uma fila e levamos meia hora nela para pagar uma taxa portuária e perdemos mais uma hora parados em frente a lancha esperando sua partida. Por fim zarpamos, o trajeto dali até Cocoliso dura cerca de uma hora e meia, ou seja chegamos lá por volta de onze horas da manhã. No caminho a lancha parou em outras ilhas para deixar algumas pessoas e ficamos admirados com tantos lugares lindos.

Cartagena e o Mar de sete cores

Hotéis nas ilhas do Rosário


Chegada a Cocoliso


Ao chegar a Cocoliso um senhor veio nos receber e nos encaminhou a uma área de recepção do hotel, deram instruções e avisaram sobre o horário de almoço, que é incluso em todos os passeios as ilhas, nele é servido um prato composto por arroz de coco, salada, patacones (banana frita), pescado frito e um suco. Esse tempo ouvindo as recomendações é perdido, pois eles demoram uns quinze minutos para chegar até nós e depois gastam menos de um minuto para dar os avisos que poderiam ser dados diretamente na lancha ao chegarmos.


Saindo da recepção do hotel fomos a uma prainha (minuscula) ao lado do pier, tinha algumas espreguiçadeiras na areia e nenhuma pessoa por perto, a água era transparente e cheia de peixes, porém o chão era todo cheio de corais e pedrinhas, o que incomodava um pouco, ficamos um tempo ali e depois decidimos conhecer o restante do hotel, então fomos até a piscina, que fica disponível tanto para os hospedes quanto para os visitantes, mas ali só ficamos um tempinho para conhecer e deixar nossas coisas. Próximo dali havia uma escada que levava ao mar, a principal área do hotel disponível para os visitantes.

Prainha

Prainha a beira do pier

Piscina

Piscina do hotel


A água mais transparente do Caribe Colombiano


Descendo as escada ao lado da piscina chegamos a outra piscina, só que essa natural (ou quase), uma borda de concreto cercava as águas translucidas do mar, não formava uma praia, pois não tinha nenhuma areia por perto, no lugar disso havia um espaço com espreguiçadeiras num chão de corais, uma dica é comprar sapatilhas aquáticas para esses locais, pois os corais machucam um pouco, mas isso não foi inconveniente, além do mais havia além da borda de concreto, uma passarela de borracha, para os turistas não precisarem pisar nos corais.


Piscina natural formada pelo mar


Olhando daquele ponto pudemos perceber o porque do mar de sete cores, no caminho até a ilha as cores alternavam entre verde, azul turquesa, azul claro, e outras que eu não saberei descrever, e ali parado dava pra ver várias dessas cores se intercalando, formando um degrade, até onde a vista alcançava. De tempos em tempos surgia uma canoa riscando o mar, era um pescador que vinha com várias lagostas vivas para oferecer aos turistas, e caso alguém se interessasse ele voltava pra casa, preparava a iguaria e trazia de volta, para ser comida ali mesmo.


Vendedor de lagosta

Pescador vendendo lagosta


As praias escondidas do outro lado da ilha


Depois do almoço resolvi andar para tirar algumas fotos e encontrei um guia que se ofereceu para apresentar mais partes da ilha e me mostrou um mapa, surpreendentemente, do outro lado da ilha, as costas do hotel Cocoliso, estava um dos hotéis mais caros da região e que também tinha o passeio de lancha mais caro entre todos que tínhamos visto na cidade, então perguntei ao guia se poderia nos levar até lá, e ele disse que não tinha permissão para ir ao outro hotel, mas que existiam praias daquele lado da ilha que ele poderia nos levar, e no caminho passaríamos pela praia do outro hotel, porém não poderíamos ficar por lá. Então o contratamos, ele nos levou por uma trilha, passando por casinhas dos povos locais até o hotel San Pedro de Majagua (óóóó), passamos por ele e fomos adiante, até as tais praias. Ao chegar ficamos boquiabertos, embora não tivesse um lugar legal na areia para ficar, pois era repleta de galhos, o mar era lindo, num tom azul turquesa e com temperatura bem próxima dos 25ºC, sem duvida essa foi a praia mais incrível que fomos depois da Playa Blanca.


Praia do hotel San Pedro de Majagua

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha

As praias escondidas do outro lado da ilha


Para finalizar nosso passeio por Cocoliso, enquanto aguardávamos o horário da lanche voltar ao continente, aproveitamos para relaxar um pouco nas redes e curtir o visual desse mar incrível.


Dica: Tente não atrasar para voltar a lancha, esteja de volta no horário combinado, porque quanto mais tarde, mais o mar fica agitado. Quando fomos, nossa lancha demorou a sair e pegamos ondas enormes com mar extremamente agitado.





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